Quando olho em seus olhos
Não consigo cantar
Não sou um daquelas
Soldados do ego vazio
Que sabe tocar
E com as estéticas falsas do díspar
Tenta o mundo encantar,
Jogando
Com rimas e vozes versáteis
Podem de vidas modular,
E dos sentimentos internos
Vender e embrulhar
O nada e plástico em si mesmos
Para assim perpetuar.
Eu não sou,
E não é pretensão.
Sou aquele
Engenheiro teimoso do todo
Sendo tolo da vida
Colocado no mundo
Sem padrão a seguir
E dessa só há duas chances:
Afogar-se no medo,
Ou o verdadeiro seguir.
E a escolha
Ela é muito fácil
Sem medo
Tal caminho
Só jorra sorrisos
Erupção do sentir,
E sempre
Meu verbo a te dar
Será assim
O de eternizar
Do zero ao um
Do um ao infinito
Não dará pra contar
Estaremos longe de determinar
E por agora
Minhas palavras
Apenas a ti esperam
Para assim criar
A nós
O mundo ideal
Como a máquina incessante
Que se faz,
Move e me torno
De todo amor
Que a mim dás.